21.5.08

PAR4

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Ao cruzar o portão de ferro da Quinta, automaticamente olhou para o lado esquerdo, na direcção do driving range, para medir a visibilidade e notou que se começava a formar uma neblina que esbranquiçava a parte mais afastada do campo. Acelerou na rampa e parou em frente à casa do clube. Estava tudo fechado e não se via vivalma.
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Ao tirar do carro o saco com os ferros foi com satisfação que colocou a pequena gabardina a protegê-los. Ligou o motor eléctrico do carrinho e dirigiu-se para o primeiro buraco.
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A neblina começava a ficar mais espessa mas por enquanto a visibilidade ainda era boa. Do ponto de saída, via nitidamente o lago em frente e o green do primeiro buraco já um pouco branqueado, mas ainda visível. Escolheu uma bola Spalding Pró II de cor laranja, para uma melhor visualização da trajectória, colocou-a no tee com um cuidado já ritual e colocou-se em posição. Olhou fixamente o ponto para onde queria que a bola fosse e de seguida imaginou a trajectória desde a pancada até ao green, passando por cima do lago. O lago já há muito que tinha deixado de ser um problema para ele, embora tenha pago um tributo bem elevado em bolas que lá foram parar, mas agora era um mero obstáculo a ultrapassar. Olhou uma última vez para a bandeira do primeiro buraco e fixou o olhar na bola, ensaiando o swing com um movimento bem lento. Pelo som grave do batimento percebeu logo que era uma boa pancada, enquanto o final do swing conduzia o olhar na direcção da bola que cruzava o lago em direcção à margem oposta. Em cheio no green, com um bocado de sorte ainda faço um birdie, pensou para consigo enquanto atravessava a ponte de madeira. O silêncio que o envolvia, fazia-o sentir-se especial e privilegiado, por estar naquele sítio e àquela hora, fazendo uma das coisas que lhe dava mais prazer. Sentia-se o rei do mundo naquele momento.
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Assim que viu a bola no meio do círculo relvado, voltou à realidade, e começou a estudar a melhor maneira de colocar a bola no buraco só com uma tacada. Agachou-se como de costume para avaliar a rugosidade e o nível do relvado. Um ligeiro efeito para contrariar o declive deve bastar, pensou. Dirigiu-se à bandeira e retirou-a do buraco, depositando-a de seguida na orla do green, reparando que a neblina estava a aumentar. Já não distinguia o tee de saída do primeiro buraco, a visibilidade estendia-se agora até à margem mais afastada do lago. Apressando o passo, sacou o putter, e ensaiou lentamente o movimento, ao mesmo tempo que começava a entoar um refrão duma canção como se fosse um mantra. Não sabia como tinha começado a fazer tal coisa, mas agora era tão natural em si como respirar. Entoou uma vez mais o refrão e bateu com decisão uma pancada quase perfeita. A bola, depois de percorrer um arco, passou a escassos centímetros do buraco, parando a cerca de um palmo de distância. Porra, é preciso ter azar, disse para consigo, enquanto metia a bola displicentemente no buraco com uma pancada leve e seca. Voltou a colocar a bandeira no seu lugar, e dirigiu-se ao buraco dois olhando para trás na direcção do lago. A visibilidade estava a diminuir, já só conseguia distinguir metade do lago.
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O buraco dois era um Par 4, e gostava cada vez mais dele, embora a princípio não fosse assim. Parecia fácil, era uma linha recta, e no entanto as bolas tinham tendência para fazerem uma deriva para a direita em direcção ao outro lago e quando tentava corrigir a deriva, era para a esquerda que ia, para o meio das árvores donde era muito difícil tirá-la. Como em tudo era uma questão de prática e agora, normalmente colocava a bola no eixo, apenas com um deslocamento mínimo.
. Olhou na direcção do farway, e lá em baixo só viu névoa, embora conseguisse distinguir o vulto do green que estava mais acima, enquadrado pela barreira de árvores bastante altas. Uma vez mais, imaginou a trajectória da bola enquanto preparava a pancada, fixou o ponto onde queria que ela caísse e iniciou o swing. Pelo som da pancada ficou a saber que não tinha batido bem, e ao olhar para a bola que se afastava em direcção à parede branca de névoa, percebeu que a trajectória torcia para a direita numa longa curva em direcção ao lago. Quando deixou de ver o ponto laranja que se afastava rapidamente, calculou mentalmente o ponto de impacto e concluiu que não tinha chegado ao lago. Guardou o taco no carrinho e começou a descer a rampa que levava ao farway, embrenhando-se lentamente na neblina que começava a envolver todo o campo.
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Bonito, não vejo um palmo à frente do nariz, ainda me arrisco a ir parar dentro do lago. E onde é que está o raio da bola? Pousou o carrinho e começou a contar os passos que dava numa direcção, depois parava e afastava-se na perpendicular três passos e voltava atrás o mesmo número de passos inicial. Assim ia fazendo um varrimento do terreno em zigue-zague, tendo o carrinho como ponto de partida. Quando ia iniciar a quarta viragem, o olhar foi atraído para uma mancha alaranjada à sua direita. Deu dois passos e exclamou com júbilo, Gotcha, Cockroach! O que no jargão pessoal que usava significava simplesmente, apanhei-te! No entanto preferia usar a frase emblemática do gato do Fat Freddy da banda desenhada dos Freack Brothers. Olhou na direcção do carrinho e ainda conseguiu ver o seu vulto, de seguida despiu o blusão e marcou o sítio. Quando voltou com o ferro número sete na mão, tremia ligeiramente e apanhou rapidamente o blusão para se aquecer. No entusiasmo da situação esquecera-se que estava bastante frio, Tá um briol que faz favor..., pensou para consigo, E eu aqui perdido neste nevoeiro a tentar acertar num buraco que nem se vê a bandeira. Olhou para a mancha escura mais acima do ponto onde se encontrava e concluiu que seriam as árvores que rodeavam o green. Era para ali que tinha que bater a bola, bastava-lhe fechar os olhos e imaginar o local, já que o conhecia tão bem. Vá lá, tive sorte, a bola caiu em cima de umas raízes e está um pouco elevada em relação à relva, mesmo a pedir uma pancada.
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Preparou o swing, fez uma curta pausa e quando ia iniciar o movimento descendente, pareceu-lhe ouvir um clamor, como se umas dezenas de vozes gritassem ou cantassem em uníssono. Parou e olhou em volta, mas o silêncio que o envolvia fê-lo franzir a testa. Que raio? pensou, enquanto se posicionava outra vez para bater a bola. Antes de iniciar de novo o swing, fechou os olhos e concentrou-se nos sons à sua volta, mas só distinguia o vento que soprava leve. No preciso momento em que a ponta do ferro lhe tocou as costas antes de começar o swing, explodiu-lhe de novo na cabeça o clamor de muitas vozes. Ficou parado e quieto com o movimento suspenso na interrogação e o coração a bater mais rápido. Lembrou-se dos tempos em que cantavam a Internacional em altos gritos, levados pelo entusiasmo da revolução, mas o som que ouvira não lhe parecia de júbilo mas sim de aflição, e também não era a Internacional, disso tinha a certeza. Mas agora a situação era diferente, parecia-lhe que o som que ouvira não era exterior a si, mas interior. Surgira-lhe algures na zona por trás dos ouvidos e fora acompanhado por um desconforto na zona do estômago, muito parecido com os engulhos que experimentava por vezes aquando de recordações induzidas por uma música específica. Agora ouço vozes, costumava ser música ou um ou outro pensamento obsessivo. Bom, com vozes ou não, vamos lá bater a bola porque já estou completamente encharcado com toda esta humidade, disse para consigo. Mas desta vez não chegou a preparar o movimento, porque no preciso momento em que acabou o pensamento, outro se formou bem no centro da cabeça e dizia, Olha para nós. O pensamento ficou uns instantes a pairar e desapareceu. Começou a não achar graça nenhuma a tudo o que lhe estava a acontecer. Olha para nós? nós quem? O ambiente em que se encontrava, sozinho e em silêncio no meio daquele limbo esbranquiçado, era propício a histórias de espíritos, mas ele não acreditava em nada disso, era um céptico empedernido e cultivava essa faceta com muito carinho. No entanto, naquele instante e naquele lugar branco, quase que suspenso no vazio, não conseguiu evitar um calafrio, e não era de frio mas sim de desconforto perante algo do qual não fazia a mais pequena ideia. Semicerrou os olhos e olhou à sua volta lentamente, perscrutando as sombras e procurando vultos ou padrões para lá da neblina. Está aí alguém? Gritou, mais para ganhar confiança do que para obter qualquer resposta. Sabia que não ia ter resposta alguma e pensou que se alguém lhe respondesse, apanhava um valente susto. Olha para nós? Devo estar a enlouquecer, finalmente.
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Sentiu uma ligeira brisa a roçar-lhe a face no preciso momento em que outro pensamento se começou a formar. Desta vez a sensação era agradável e dizia apenas, Para baixo. O que queria aquilo dizer? Para baixo? interrogou-se de novo, para baixo o quê? Olha para nós? Para baixo? Seria isso? E instintivamente olhou para baixo na direcção dos pés e da bola laranja em cima das raízes.
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Não achou nada de estranho nos pés, aparte estarem um pouco sujos de lama, a bola continuava em cima das raízes, a relva envolvente era como sempre fora, verde e macia. Olhou mais de perto para a bola e a visão desfocou ligeiramente, embora lhe parecesse ver um brilho fugaz junto às raízes. Os óculos, precisava deles para ver mais ao pé, onde estariam? Na porra do carro, pensou. Automaticamente juntou o indicador e o polegar dobrado de forma a deixar apenas uma pequena abertura por onde espreitar, assim conseguia ver a imagem focada e nítida através do diafragma improvisado. Era um truque que usava quando não tinha óculos por perto e também pessoas, normalmente ficavam a olhar para ele com aquele ar desconfiado e estúpido, típico de quem não entende o que se está a passar.
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Assim que espreitou pelo buraco dos dedos, a respiração parou momentaneamente, como que para não perturbar o que estava observando. As raízes não eram raízes, mas sim pequenas hastes metálicas que sustentavam a bola alaranjada cerca de um centímetro acima da relva, e reluziam com um brilho metálico e molhado. Na ponta abriam e formavam um círculo que estava em contacto com a relva. Olhou melhor e contou sete varões que saíam da superfície da bola. A superfície alaranjada era na realidade bem lisa, sem qualquer concavidade típica das bolas de golfe actuais, e também aparentava ser de origem metálica, embora não conseguisse distinguir qualquer detalhe ou relevo, apenas uma luminosidade baça que emanava da sua superfície. Olhou ao redor e não viu nada escrito, nem Spalding, nem 1 PRO II. Definitivamente não era a sua bola de golfe, nem tão-pouco era uma bola de golfe. Recusou-se a pensar o óbvio e não resistiu a tocar-lhe muito ao de leve. Sabia que era uma imprudência enorme tocar naquele objecto, mas não resistiu.
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No momento em que o dedo tocou na superfície da bola alaranjada, todo o seu ser foi sacudido por uma onda de prazer bastante agradável, e quando começou a esboçar um sorriso, o interior da cabeça encheu-se de novo do coro de vozes em uníssono, agora expressando júbilo e contentamento, em contraste com a angústia que sentira momentos antes. Existem seres dentro desta bola que de uma maneira qualquer comunicam comigo, mas devem ser minúsculos. O coro de vozes parece ser de umas boas dezenas de seres, pensou para consigo. Franziu mais o olho na esperança de visualizar algum detalhe na superfície da bola, uma porta ou janela, mas nada, a superfície era bem lisa. Aproximou de novo o dedo e ao tocar a bola sentiu a sensação agradável ao mesmo tempo que uma ideia nova se formava bem no centro geométrico da sua cabeça, Obrigado. Desta vez o pensamento tinha cor, e a cor era de um dourado ofuscante, pelo menos era a sensação que tinha. Sentiu a superfície da bola a começar a vibrar e instintivamente tirou a mão. A cor laranja começou a tender para o lilás e a bola começou a elevar-se do solo até ficar ao nível dos olhos. Os pés de apoio ou hastes, as famosas raízes, começaram a recolher até não ficar vestígio algum delas. A bola metálica afastou-se com um movimento lento, parando depois abruptamente. Ele aproximou-se e a bola afastou-se de novo, parando mais à frente. Queres que eu te siga, não é? E começou a segui-la assim que se moveu.
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A névoa continuava bem espessa e deu uns poucos de passos hesitantes e cautelosos até que a bola parou e começou a descer em direcção ao chão. Seguiu-a com o olhar e para seu espanto viu outra bola alaranjada na relva molhada, bem junto aos seus pés. Será a minha bola ou será outra coisa igual a esta? Endireitou-se e no momento em que olhou de frente para a bola, agora de cor azulada, uma luz branca encheu-lhe o campo de visão enquanto a palavra Adeus piscou por uma fracção de segundo no limiar do consciente e desvaneceu-se no preciso instante em que a bola se desmaterializou.
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Olhou para a bola alaranjada e sem saber porquê, ajoelhou-se para ver se era a sua bola, Spalding 1 Pro II, naquele que passaria a ser um gesto intuitivo e compulsivo que passaria a fazer, fosse num simples treino ou num torneio, sempre que encontrava a bola que julgava ser a sua, e sempre se interrogaria do porquê de tal acto. Após verificar que era a sua bola, vislumbrou o green através da neblina que começava a ficar menos espessa, concentrou aquele momento no movimento circular que bateu a bola em direcção ao monte verde que ficava a seguir à mancha de areia. Em cheio no green, com um bocado de sorte ainda faço um birdie...
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24 comentários:

PHOTOMAIS disse...

As belas palavras sempre acompanhadas de belas fotos.
Quando abres uma secção de fotos no teu blog?
Beijinhos!

AC disse...

Lia agora a tua página.
e hoje, contava-me a Maria, a minha, que quando tocava esta música que lhe emprestei, no carro, a filha de três anos ria muito e o filho batia palmas.
ou
all that swing.

D. Sebastião disse...

De cada vez que cá venho é uma viagem. Ainda por cima com boa música a bordo...

beijinho, Maria

Malena disse...

María Mercedes has conseguido hacer un relato atrayente y lleno de fantasía.

Hay palabras que no puedo entender, pero se puede comprender perfectamente dentro del contexto.

Um beijinho.

Anonimo do Algarve disse...

Ola, venho apenas p deixar um beijo, ja agora tb gosto de jogar golf mas c um taco diferente, outro tipo de bolas e unas buracos muito melhores.

Bjs

Cúmplice... disse...

É um perigo começar a ler-Te... Começo... E tenho de ler-Te completamente!...
É uma 'Excitação'...

Excelente e envolvente... Como a nebelina...

Um Abraço... :)

Anónimo disse...

Maria Mercedes,

A tua escrita é talentosa e mesmo brilhante.
Mas o teu blog perdeu aquela sensualidade do início.
Deixaste de comunicar pela imagem e com a imagem.
Continuo e continuarei a visitar-te,mas tenho saudades daquelas fotos,daquele perfil,daquela escrita menos elaborada,mais terra-a-terra,menos intelectualizada.
Só tenho de respeitar a tua opção que,naturalmente,tenderá a transformar os teus textos numa obra literária com qualidade.
Desculpa a minha frontalidade,mas tinha de te dizer isto.

Virgo.

PDuarte disse...

Há muito de Garrett na tua escrita.
Pelo menos este texto está repleto de romântismo.
Fiquei a saber que o Golf é-te familiar e ainda bem que partilhaste connosco uma das coisas mais belas que guardas.

Heduardo Kiesse disse...

Maria, mudar... pode ser também sinónimo de maturidade na tua humanidade poética. A missão do poeta é a de seguir a sua verdade interior... Cada vez mais gosto de entrar aqui e me sentir acompanhado de ti! Tás a bombar!!

Beijão

Paradoxos

GAGGINGyou disse...

Podia acusar a tua personagem de falta de ambição! Raios... o que nós gostamos é de fazer eagle's ; )
Não quero comentar mais... cada vez mais sinto que as tuas palavras não necessitam de elogios extensos...pequenas palavras chegam.

Deixo-te um beijo com as caracteristicas de uma boa bolina!

un dress disse...

tantos mas tanto fios invisíveis

que se cruzam na tua cabeça...

senti li

carrefour encruzilhada

surpresa de se
(ir)reconhecer


aprofundar ~



beijO

Ácido Cloridrix HCL disse...

Gosto como escreves,,,, se calhar devias publicar um livro!! Hein??? Que achas da ideia?? Parabéns,,, HCL

ANTONIO SARAMAGO disse...

maravilhoso!
Tão compridoooooo que me perdi na foto!

Ás de Copas disse...

:)
Sinto-me como se tivesse lido uma fábula...
Um beijo para ti

Benó disse...

Acho que descreves muito bem os momentos solitários dum fanático do golfe, corrijo: solitários Não, pois um jogador nunca está só, tem sempre a acompanhá-lo a vontade e o desejo de na próxima fazer um birdie.
O modo fantasioso como acabas o jogo é cheio de neblina.
Boa semana.

JOTA ENE ✔ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JOTA ENE ✔ disse...

Realmente é uma fantasia ler os teus post's e claro um misto de excitação.

Quanto à foto escolhida é demasiado ... apropriada. lol

Bjos e abraços (tu sabes quem)

Alberto Oliveira disse...

... era um bom jogador de golfe mas distraido até dizer chega. A loja de artigos desportivos ficava exactamente ao lado de uma sex-shop e foi nesta que entrou. "Queria ver tacos." pediu ao empregado. "Grandes ou pequenos?" perguntou este. "Não interessa o tamanho: importante é que cumpram a sua obrigação." O empregado sorriu irónico "E essa obrigação é?... " Não gostou do tom mas esclareceu "Meter as bolas nos buracos, homem! Para que queria eu um taco senão para isso?!" Desta vez o empregado não ironizou "Mas para que raios quer um taco se apenas está interessado em meter as bolas no buraco?!"
Tivesse levado consigo o caddie (pessoa atenta aos pormenores) e não teria passado por esta cena, concluiu.


beijinhos e sorrisos.

O Profeta disse...

Uma voz quebra o silêncio
Um espelho retêm a beleza
Vi com os olhos fechados
A fúria da minha incerteza

Fecham-se as janelas de poente
Este nevoeiro galga o pensamento
Uma semente solta num ribeiro
Corre no incerto de cada momento


Deixo-te uma doce acalmia


Mágico beijo

Ácido Cloridrix HCL disse...

Mais uma vez aqui para te dizer que o texto é excelente,,, fotos eroticamente sensuais, uau,,, e q bela escolha musical!!! Só requinte por aqui,,, sem duvida,,, Beijo,,, HCL

Anónimo disse...

na verdade, muito excitante...

Jo disse...

encontros imediatos...

:) excelente nos detalhes, como sempre!

beijo*

pzs disse...

Olá Maria Mercedes,

É surpreendente a capacidade com que me transportas para os teus cenários, tive frio, procurei e encontrei os óculos porque não quis perder palavra nenhuma!
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E agora perdi-me, digo encontrei-me no teu texto anterior... mesmo! Não literalmente. Fisicamente!!!
...

Gosto muito de te lêr.
Levanto vôo nestas viagens de palavras...

Parabêns, muitos parabêns.
Obrigado por estes momentos.

Beijos

ps: Já agora uma pergunta:
- De onde vem o laranja que aqui encontro?

Lyra disse...

Espaços que se cruzam,
palavras que se encaixam,
sorrisos imaginários que se entrelaçam,
confidências que se armazenam.
Assim nascem as amizades virtuais...

Obrigada pela tua!

Adoro ler tudo o que escreves!

Beijinhos e até breve.

;O)

 
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